29 de mar. de 2011

Os perigos do Viagra

Um papagaio engoliu um comprimido de Viagra distraídamente deixado ao seu alcance pelo dono.
Este preocupado com o efeito, mete o papagaio no congelador, para acalmá-lo. 
Uma hora mais tarde o dono abre a porta do congelador e vê o papagaio todo suado.
- Como pode você estar suando no congelador?
- O papagaio responde:
- Você pensa que é fácil abrir as pernas de uma galinha congelada?



Cuidado amigos consumidores de viagra.....
 

28 de mar. de 2011

Saudades de uma beleza simples e singela.





Será que alguém ainda lembra do nosso grande companheiro? Há muito não apreciava essa beleza que, por Deus, foi disponibilizado a todos.
Fica a saudade de ter tido tempo para apreciá-lo. Foi assim que percebí o quanto ficamos prisioneiro das responsabilidades do mundo moderno.
Tal cena, comum na infância, agora cabe até comentário neste blog. Afinal, é envolvente e merecedora de destaque.

27 de mar. de 2011

A vez de avaliar o Professor.

Depois da criação da avaliação do Ensio Superior e da Educação Básica, agora é a vez do Professor.

O Ministério da Educação (MEC) divulgou uma portaria, no dia 3 de março, instituindo a Prova Nacional de Concurso para Ingresso na Carreira Docente, que será uma avaliação para subsidiar a admissão de docentes para a educação básica dos estados, Distrito Federal e municípios. O sistema terá função semelhante à Exame Nacional do Ensino Médio (ENEM) para ingresso em universidades públicas: os professores farão a prova e, a partir da nota que obtiverem, poderão concorrer a vagas em concursos públicos para redes de ensino que aderirem ao exame, em todo o país.

Com tal medida, os Professores terão que estar buscando melhorar sua capacidade caso queiram  conseguir ser aprovado em outro concurso.

O ideal é que tal avaliação fosse periódica, tal qual a renovação da carteira de habilitação, para subsidiar o afastamento de professores que "pararam no tempo".
Os estados e municípios que decidirem utilizar os resultados da Prova Nacional deverão formalizar adesão juntamente ao Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep). Ficará a cargo do ente federativo escolher a utilização dos resultados da avaliação como mecanismo único ou complementar em seus próprios concursos para admissão de professores. Porém, o exame nacional não substitui a obrigação dos governos de, por princípio constitucional, de selecionar servidores efetivos por concurso público.

Com certeza, poucos estados, aderirão a esse processo, contudo, espera-se que ao menos a medida sirva de parâmetro para acompanhamento e avaliação, afinal, o aprendizado é contínuo e não estático.

Por fim, cabe observar que tal medida poderia ser implementada em outras áreas como orçamento, finanças, área pedagógica, que precisam formar gente.



25 de mar. de 2011

Decisão do STF e a dança das cadeiras no Acre

Voto do 11º ministro, Luiz Fux, desempatou julgamento no Supremo; por 6 votos a 5, Corte decidiu que a lei de iniciativa popular não poderia ter sido aplicada na eleição passada. 
STF decide que Ficha Limpa só vale para 2012 e ‘barrados’ em 2010 podem assumir  uma cadeira na assembléia.

Tratando do Acre, cerca de doze candidatos tiveram os registros cassados porque respondiam ou tinham sido condenados em processos judiciais. Com tal decisão, o Tribunal Regional Eleitoral (TRE) terá que fazer a recontagem dos votos e isso modifica o coeficiente eleitoral, provocando a tão famosa "dança das cadeiras" na Assembleias Legislativas.

Essa noticia leva ao planejamento de novas estratégias partidárias (oposicionistas e situacionistas) para garantir a atual representação na assembléia legislativa do Acre e, é claro, em todo o Brasil.

As regras funcionam assim: os votos válidos são somados e divididos pelo número de vagas na Assembléia Legislativa, que no Acre são 24. 
O resultado é chamado de quociente eleitoral. Cada coligação e partido elege um parlamentar, quando alcança o quociente. Se dobrar o quociente, ganha duas vagas e assim sucessivamente.

Em geral, como a lei da ficha limpa não vale para esta eleição, os TRE’S vão ter que aceitar os votos dos candidatos que tiveram os registros cassados. Significa que haverá uma nova soma dos votos e outra divisão. Isso pode mudar o resultado da eleição: deputados podem perder cadeira e outros, que nem suplentes eram, podem entrar.

Vale lembrar que os candidatos que pararam de fazer a campanha assim que tiveram os registros cassados., serão os maiores prejudicados, afinal desistiram de buscar votos, contudo, não gastaram dinheiro e não podem afirmar se conseguiriam se eleger.

Vale ressaltar que para casos (Como o do Ex-deputado N. Lima do DEM), cassado por abuso de poder econômico, não se enquadra na Lei da Ficha Limpa, sendo que o Ex-deputado obteve 3.513 votos e foi o segundo mais votado na coligação que reuniu PPS, PTB, PSC, DEM e PMN.

Lembrando outros nomes, vale ressaltar o de José Bestene e Bebeto Júnior, ambos do PP, o ex-governador Romildo Magalhães do PSC e o ex-vereador Carlos Beiruth  que  aparecem como fortes candidatos a provocar a dança das cadeiras na Assembleia Legislativa do Acre.

Bom, só saberemos que sai ou mesmo quem entre após o a recontagem oficial do TRE/Acre.
Agora é aguardar o nobre desembargador Pedro Ranzi.
 




Vejam o que significa a expressão: MORREU MARIA PREÁ !!

Autor: Itanildo Medeiros

Morreu Maria Preá!!!

Esse ditado famoso
eu comecei a pesquisar porque fiquei curioso.

Depois de revirar tudo
descobri com muito estudo e pergunta em banda de lata, que um padre num interior tinha um chamego, um amor, um caso com uma beata.

Bonita e muito formosa
Maria Preá é o seu nome essa beata fogosa do padre tirava a fome, e sempre que ele podia com ela ele se escondia pra poderem se agarrar.

Mas um dia o sacristão
flagrou os dois num colchão, o padre e Maria Preá.

E depois dessa orgia
o padre perdeu o sossego.

O sacristão todo dia
alegava esse chamego e chantageava o vigário, fazia ele de otário ameaçando contar.

Deixava o padre com medo
que vazasse esse segredo dele e Maria Preá.

Sem saber o que fizesse
com o sacristão lhe explorando pois tudo que ele quisesse o padre ia logo dando, com medo que a cidade descobrindo essa verdade ficasse escandalizada, pediu a Deus uma luz pra lhe tirar dessa cruz dessa exploração cerrada.

Até que um dia o vigário
viajou pra ali pertinho.

Foi rezar um novenário
num município vizinho.

Esqueceu de um documento
e notando o esquecimento parou no meio da estrada, deu meia volta e voltou, mas quando em casa chegou, Ah, que surpresa danada!!!

O padre entrando apressado
na casa paroquial, viu o sacristão curvado em decúbito dorsal, nu da cintura pra baixo por trás dele um outro macho numa movimentação que o padre, vendo, notava que o rapaz encalçava as fezes do sacristão.

Assistindo aquela cena
mas lembrando do passado, o padre ficou com pena e também aliviado.

Mas, mesmo com a vergonha
daquela cena medonha, o padre gritou de lá:

Sacristão, se oriente
pois, pra nós, daqui pra frente, morreu Maria Preá.

 

23 de mar. de 2011

Exemplo de uma breve revisão bibliográfica

A ideologia do progresso


As ciências sociais, em especial a sociologia, foi marcada desde o seu nascimento pela idéia de progresso. Grande parte dos teóricos sociais do século XIX tiveram, de alguma forma, uma forte influência desta ideologia. Tentar-se-á demonstrar neste item como a ideologia do progresso esteve presente em alguns autores relevantes para as ciências sociais, respondendo as seguintes perguntas: o que seria esta ideologia? Quais os seus pressupostos? Qual a sua importância junto à teoria sociológica?
A ideologia do progresso está intimamente relacionada a uma nova forma de perceber e conceber a ciência e a natureza. Na Idade Moderna, devido ao rápido avanço das ciências, a natureza começou a ser entendida como uma somatória de partes, que podia ser explorada de forma crescente. A natureza, neste momento, se dessacralizou e a idéia de um progresso contínuo substituiu as concepções cíclicas de produção (FOLADORI, 2001). Apesar deste sistema de idéias tomar forma no século XVIII, ele atingiu o senso comum após o desencadeamento da Revolução Industrial (LOBÃO, 1998). Esta nova relação com a natureza e o desencadeamento da noção de progresso foi fundamental para o entendimento da relação natureza e sociedade, sendo que esta conflituosa relação viria tomar corpo teórico na década de 70 do século XX, através dos escritos dos chamados ecologistas radicais, como Jean-Pierre Dupuy, Ivan Illich, entre outros.
            A idéia de progresso deve ser compreendida, ainda, como fruto das virtudes morais e espirituais dos seres humanos em direção à felicidade. Está também intimamente ligada à capacidade do homem em resolver seus problemas materiais que são colocados pela natureza. Dito de uma outra forma, progredir significa avançar no caminho científico e artístico para a solução dos problemas postos para o homem (LOBÃO, 1998).
            Herman (1999) demonstra que o progresso pode e deve ser entendido como um avanço de ordem econômica, onde o homem conquista sua vida de forma cada vez mais produtiva e satisfatória, ultrapassando vários limites e etapas – da busca de alimentos, do pastoreio, da agricultura, do comércio, até chegar à etapa industrial. Este paradigma de que o homem corre rumo a um futuro de felicidade e comodidade material esteve presente em boa parte dos escritos clássicos da sociologia – entre estes destacam-se, dentre muitos outros,  Marx, Comte, Condorcet, Turgot, Spencer. Todos estes autores tinham de forma clara em suas obras uma visão progressiva do desenvolvimento da sociedade. Ou, dito de uma outra forma, estes teóricos entendiam o processo histórico como uma ascensão lenta, objetiva e gradual ao fim almejado, qual seja, de comodidade material e felicidade (NISBET, 1985).
Cabe ressaltar que, conseqüentemente, os teóricos sociais do começo do século XX, em sua grande parte, partilhavam desta crença no progresso. A fim de ilustrar o quão importante a ideologia do progresso foi para a formação da tradição do pensamento das ciências sociais, optou-se por mostrar, embora de forma sucinta, o quanto esta idéia influenciou o pensamento de alguns autores emblemáticos, para uma melhor compreensão e análise da questão.
Destes autores influenciados por esta ideologia, Condorcet (1993), por exemplo, desenvolveu em suas obras uma lei do progresso. Este pensador elaborou as etapas da história pela qual a sociedade deveria passar, do mundo selvagem até um futuro de felicidade, que deveria ser dominado pela razão científica. Na visão de Condorcet (1993) o homem é um ser perfectível e o decorrer da história mostra o seu aperfeiçoamento. As obras deste autor influenciaram de forma grandiosa as ciências sociais, em especial a sociologia (NISBET, 1985).
Em Comte (1990), considerado um autor de grande importância nas ciências sociais e na sociologia em especial, a ideologia do progresso podia ser vislumbrada quando este divide a ciência sociológica em duas amplas áreas de conhecimento: a estatística e a dinâmica. Na primeira área o objeto sociológico é a ordem, a estabilidade e o progresso social. A segunda área, a dinâmica, consiste no estudo do progresso propriamente dito, suas leis, estágios, causas e manifestações. Para este, a concepção de progresso como lei científica pertence somente à sociologia (NISBET, 1985).
Em Karl Marx pode-se perceber a presença desta ideologia quando atenta-se ao entendimento que possui da história, principalmente através da leitura de algumas obras fundamentais, como Manifesto comunista ou A ideologia alemã. Na primeira obra, Marx (1998) nos mostra a evolução da história humana, que se inicia no contexto selvagem e ruma até chegar na etapa capitalista. Em A ideologia alemã, Marx e Engels (1993, p.47) apontam um futuro melhor para a sociedade, caracterizada pelo comunismo,
[...] onde cada um não tem uma esfera de atividade exclusiva, mas pode aperfeiçoar-se no ramo que lhe apraz, a sociedade regula a produção geral, dando-me assim a possibilidade de hoje fazer tal coisa, amanhã outra, caçar pela manhã, pescar à tarde, criar animais ao anoitecer, criticar após o jantar, segundo meu desejo, sem jamais tornar-me caçador, pescador, pastor ou crítico. 






22 de mar. de 2011

Inatividade

Após a leitura da matéria estampada no blog do Altino - http://altino.blogspot.com/2011/03/improbidade-e-peculato-na-ufac.html - parei e fiquei lembrando do PEBEC.

Com o objetivo de não ficarem no prejuízo, após longos 4 anos de curso (Bacharelado em Economia), os alunos (os mais preocupados) colocaram a "boca no trombone" quando o Governo esclareceu das prioridades para a Educação do Estado (Educação Básica).

Em meio as desavenças de opiniões criadas, alunos de Cruzeiro do Sul e Sena Madureira levantaram dúvidas sobre o má uso dos recursos para prover o curso e sua conclusão. Considerando que o papel da coordenação é garantir o funcionamento pedagógico, e eu como professor, ministrar aula, não foi realizada comentário sobre esse questionamento.

Agora esclareço que a responsabilidade administrativa do programa, conhecido pelas turmas como PEBEC, é da Pró-reitoria de Graduação, onde o gerenciamento é realizado pela Diretora de Interiorização e Programas Especiais de Ensino e Graduação - DCPEG. O controle e a execução financeira é da FUNDAPE, sendo que esta última também é responsável pela prestação de contas.

Caso algum aluno que fez a suposição e comentário, tiver razão, este será mais um motivo para que a prioridade mude de foco, afinal, o Convênio nasceu na gestão do ex-governador Jorge Viana e acredito que não será agradável surgir questionamentos do Tribunal e da Imprensa na atual gestão, pois, não podemos esquecer que teremos novo pleito eleitoral com bastante desvantagem para a FP do Acre.

Enquanto pensam, o PEBEC segue inativo, pois, após calarem os alunos, estão querendo calar os Professores.

Bom, a Universidade deveria formar massa crítica, mas a do Acre, gosta de desmoralizar seus professores e seus alunos em prol do "fica quieto" instalado nesse Estado.






21 de mar. de 2011

Prazo da Monografia I

Olá orientandos de Acrelândia,

Aguardo o envio da monografia (introdução e capitulo I) até o dia 29 de março de 2011.

Estarei divulgando o resultado dessa primeira etapa até o dia 08 de abril de 2011.


Conto com o envio por parte de todos.



Ms. Idaildo Souza

Índice Relativo de Qualidade de Vida

Idaildo Souza da Silva1
Marcos dos Santos Mendonça1
Marcelo Barbosa Vidal1
Maria Lucinda da Silva Lima1
Rubicleis Gomes da Silva2

[1] Economista, Mestrando em Desenvolvimento Regional da Universidade Federal do Acre (UFAC).
2 Doutor em economia, professor de Métodos Quantitativos Aplicados à Economia do Departamento de Economia da Universidade Federal do Acre (UFAC).

INTRODUÇÃO: A Organização das Nações Unidas passou a divulgar, a partir de 1990, o Índice de Desenvolvimento Humano (IDH). Segundo este indicador, em 1994 o Brasil se posicionava em 63° lugar no rank geral de todos os países estudados, e em 29° no rank dos países subdesenvolvidos. Contudo, o Brasil é um país que exibe grandes contradições, em que uma parcela diminuta da população aufere padrões de renda e de qualidade de vida semelhantes aos observados nas economias mais industrializadas do planeta. Assim, o IDH apesar de fornecer informações relevantes sobre o desenvolvimento alcançado por um país, Estado e Município, possui algumas limitações relacionadas com quantidades de variáveis utilizadas e o método de ponderação. Com isso, este trabalho consiste em discutir a qualidade de vida nos municípios do Estado do Acre por meio da elaboração do Índice Relativo de Qualidade de Vida (IRQV) ou especificamente, determinando o IRQV para os municípios do Estado do Acre, contribuindo com a elaboração de políticas publicas.
MATERIAL E MÉTODOS: A mensuração envolve a análise de múltiplas variáveis. Foram selecionados 13 (treze) indicadores que contemplam: saúde, educação, renda, violência e saneamento básico. O método utilizado para criação do IRQV é o da análise fatorial, com uso da propriedade de ortogonalidade associada aos escores fatoriais estimados. No critério de hierarquização, tomou-se por base os 22 municípios divididos em cinco microrregiões. Os vetores caminham num mesmo sentido, neste caso quanto maior for o resultado obtido melhor será a qualidade de vida em termos relativos. Os dados utilizados neste trabalho são provenientes do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA).
RESULTADOS: Os municípios do Estado Acre apresentam uma heterogeneidade em relação à qualidade de vida. O fator renda é o principal impactante sobre o IRQV. A microrregião do Alto Acre ocupa posição intermediária em relação ao IRQV, enquanto, as microrregiões do Tarauacá e Envira e Purus ocupam as piores posições, contudo, o município de Cruzeiro do Sul, obteve um IRQV de 63,71% ocupando uma posição intermediária no Estado. Os demais municípios apresentam baixa qualidade de vida relativa, tais como o de Mâncio Lima com índice de 49,90%, Tarauacá com 49,96%, Porto Valter com 44,54%, Feijó com 42,89%, Manoel Urbano 42,49%, Rodrigues Alves com 39,53% e Santa Rosa do Purus com o menor índice, ou seja, 18,69%. O município de Rio Branco foi o que obteve índice de qualidade de vida 71% acima do segundo município ranqueado no Estado, no caso, Senador Guiomard com 70,77%. Os municípios circunvizinhos de Rio Branco apresentaram melhor qualidade de vida relativa quando comparado aos demais, merecendo destaque os municípios de Plácido de Castro com 65,76%, Porto Acre com 59,84% e Bujarí com 53,61%.
CONCLUSÃO: A utilização da análise estatística multivariada permitiu a criação do IRQV. Este índice contém em si a agregação de 13 (treze) indicadores de qualidade de vida que o torna bastante representativo. Os resultados da pesquisa também servem para mostrar o verdadeiro, retrato do estado do Acre. Um estado com dificuldades e contrastes tremendos. Este retrato pode colaborar com as decisões políticas públicas para os locais com maiores dificuldades.

PALAVRAS CHAVE: Índice relativo de qualidade de vida, análise estatística multivariada e municípios do Estado do Acre.

16 de mar. de 2011

A IMPORTÂNCIA DO ATO DE LER

Acredita-se que por falta de hábito de leitura, os alunos ao depararem-se com a leitura de textos filosóficos e técnicos, sentem uma "tremenda" dificuldade de compreensão.
Certeza que essas dificuldades são graves, porém são obstáculos superáveis.
Para compreender o que leu, o estudante precisa decodificar a mensagem do texto ou livro e, em seguida, aplicá-la. Para que se tenha maior apropriação das idéias do autor, é necessário que se estabeleça um diálogo direto com ele, transformando-se até em co-autor, participando ativamente das idéias que estejam sendo exploradas, reescrevendo o mundo. Quando lemos sem o devido comprometimento com o texto, não nos apropriamos do conhecimento; apenas memorizamos a palavra escrita.
A comunicação ocorre quando há transmissão entre um emissor e um receptor e sem ruído na comunicação. Quando o autor escreve um texto, codifica uma mensagem que, por certo, foi anteriormente pensada e concebida. O leitor, ao fazer a leitura, decodifica a mensagem do autor e completa a comunicação.
A importância da comunicação traduz melhor percepção do ato de ler que, por certo, implica crítica, interpretação e uma reescrita do que foi lido, associando a construção do meio ambiente do leitor ao mundo das palavras do autor.
O leitor, ao fazer uma leitura analítica e reflexiva, deve observar o contexto em que o texto está inserido, pois isso facilita a compreensão da abordagem feita. Algumas dicas para que se realize uma leitura eficaz:
1. Tenha sempre um objetivo definido. Para que está lendo? Qual o propósito da sua leitura?
2. Respeite seu ritmo de leitura. Com o tempo e prática ganhará velocidade.
3. Caso haja palavras desconhecidas no texto, recorra ao dicionário.
4. Procure saber um pouco da biografia do autor, para perceber a visão dele.
5. Analise as partes do texto e faça a junção deles.
6. Saiba fazer uma triagem do que esteja lendo e perceba sua aplicabilidade no momento.
7. Evite sublinhar o texto na primeira leitura. Faça primeiramente uma leitura de reconhecimento e, em seguida, realize uma leitura reflexiva.

12 de mar. de 2011

Para encontrar o material necessário para preparar sua monografia faça buscas eficientes na Web

Busca inteligente na Web - esse é o titulo de um dos livros que encontrei na própria web.

A proposta deste livro é o estudo das formas para recuperar e organizar a informação existente na Web isto associando a apresentação dos conceitos com a sua aplicação prática.

Assim, aproveite esse recursos (web) para realizar leitura de trabalhos relacionados a sua monografia.

Tome cuidado para não se encantar com trabalhos que não tem cunho cientifico, ou seja, a web pode atrapalhar se não souber usa-la.

Converse com seu orientador sobre o trabalho encontrado e que julgou ser importante para sua monografia.



Ms Idaildo Souza

MONOGRAFIA NÃO É TESE DE DOUTORADO, NEM DISSERTAÇÃO DE MESTRADO

iSegundo o Prof. Dr. José Palazzo Moreira de Oliveira, a monografia deve ser compreendida com a descrição, através de um texto com formato pré-definido, dos resultados obtidos em um estudo aprofundado de um assunto em alguma área, científica ou não, cujos objetivos são de esclarecer um determinado tema e propor formas de organizá-lo e analisá-lo.
Assim, a monografia se organiza em uma das seguintes formas:
- uma revisão bibliográfica abrangente de um determinado assunto. Ex.: O paradigma de orientação a objeto nas modernas linguagens de programação
- uma revisão bibliográfica, complementada por um estudo de caso da aplicabilidade de uma técnica ou abordagem estudada. Ex.: As primitivas de POO no desenvolvimento de um sistema para troca de informações
- uma revisão bibliográfica associada à investigação de formas de solução de um determinado problema. Ex.: A implementação da hierarquia múltipla nos novos paradigmas OO
Não é necessário que uma monografia apresente resultados inéditos, diz o Prof. Dr. José Palazzo (como esperado em uma tese de doutorado, ou, em menor grau, em uma dissertação de mestrado). Os resultados estão mais associados à organização e análise comparativa e crítica das idéias em torno de um determinado assunto. Desta forma, uma revisão bibliográfica das obras mais importantes em uma determinada área é parte essencial da construção de uma monografia.
O texto deve ser pensado como proporcionando ao leitor uma fonte de estudo em um assunto, fornecendo desde os conceitos fundamentais da área até uma visão mais aprofundada dos conteúdos que a compõem.
Uma monografia deve ser escrita em uma linguagem clara e objetiva. Um texto científico deve ser: objetivo, preciso, imparcial, claro, coerente, e impessoal. Os verbos devem ser utilizados na terceira pessoa do singular, evitando-se usar na terceira pessoa do plural e nunca primeira pessoa.
Além disso, o texto deve ter uma seqüência lógica apresentando com precisão as idéias, as pesquisas, os dados, os resultados dos estudos, sem prolongar-se por questões de menor importância.
Ms IDAILDO SOUZA

A REVISÃO DE LITERATURA PARA A MONOGRAFIA

A revisão de literatura tem papel fundamental no trabalho acadêmico e, portanto, na monografia. Através dela que você situa seu trabalho dentro da grande área de pesquisa da qual faz parte, contextualizando-o.

Situar seu trabalho é muito importante tanto para você quanto para o leitor do seu texto: para quem escreve, porque precisará definir os autores pertinentes para fundamentar seu trabalho, o que demandará uma leitura vasta, constante e repetida; e para quem lê, porque pode identificar a linha teórica em que o trabalho se insere com base nos autores selecionados para a revisão de literatura.

Assim, a revisão da literatura pode ser vista como o momento em que você situa seu trabalho, pois ao citar uma série de estudos prévios que servirão como ponto de partida para sua pesquisa, você vai “afunilando” sua discussão.

MAS, AFINAL, PARA QUE SERVE A REVISAO DE LITERATURA?

Podemos explicar por meio dos seguintes pontos, ou seja, serve para:

  • reconhecer e dar crédito à criação intelectual de outros autores. É uma questão de ética acadêmica.
  • Indicar que se qualifica como membro de uma determinada cultura disciplinar através da familiaridade com a produção de conhecimento previa na área; ou
  • Abrir um espaço para evidenciar que seu campo de conhecimento já está estabelecido, mas pode e deve receber novas pesquisas; ou ainda,
  • Emprestar ao texto uma voz de autoridade intelectual.

Em outras palavras, é através da revisão de literatura, você reporta e avalia o conhecimento produzido em pesquisas prévias, destacando conceitos, procedimentos, resultados, discussões e conclusões relevantes para seu trabalho.

Contudo, construir uma revisão não é tarefa fácil. É necessário uma leitura aprofundada e intensa dos textos que você usará como referência. Alguma dicas são: Para a revisão, leve em conta a) os verbos utilizados pelo autor nas citações; b) a relação entre as pesquisas citadas (se sobrepõem/ contrastam entre si); c) justifique a presença dos textos citados; d) explicite em que momentos você é o único autor do texto que está sendo construído.

É necessário fazer com que os autores que você cita dialoguem entre si, tendo você como mediador, já que todas as pesquisas prévias reportadas na sua revisão devem ter sido selecionadas porque, por alguma razão, são relevantes para seu trabalho. Em função disso, nessa mediação, você poderá explicar porque as cita, em que medida contribuem para sua pesquisa.