12 de jun. de 2015

Inscrições para 108 vagas abrem segunda, 15. Programa é retificado



Os editais do concurso para o Tribunal de Contas da União (TCU) foram divulgados na última terça-feira, 9. São oferecidas 108 vagas, sendo 42 para técnico (nível médio) e outras 66 destinadas a auditor (superior), com ganhos de R$8.723,10 e de R$14.863,40, nesta ordem, que já incluem as gratificações e o auxílio-alimentação de R$784,74. A carga de trabalho é de 40 horas semanais.
 
Nesta sexta-feira, dia 12, foi publicada, no Diário Oficial da União uma retificação que altera o programa para auditores. No que se refere aos conhecimentos gerais, houve mudanças no conteúdo de Controle Externo; e em relação aos conteúdos específicos, os assuntos referentes a Contabilidade Pública e Fiscalização de Contratos de Tecnologia da Informação também foram retificados. O edital também faz referência ao email de contato com o Cespe/UnB e aos impedimentos para posse. O documento pode ser consultado no anexo abaixo, ao fim da matéria.
 
As inscrições serão abertas na próxima segunda-feira, dia 15 de junho, e seguem até as 18h do dia 29 de junho, no site do Cespe/UnB, organizador. As taxas são de R$90 (técnico) e R$160 (auditor), com possibilidade de isenção para os membros de família de baixa renda inscritos no Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal (CadÚnico), que devem seguir as instruções dos editais de abertura, que estão disponíveis para consulta aqui, na FOLHA DIRIGIDA Online.
 
Conforme a lei, há vagas reservadas para portadores de deficiência. Os candidatos que forem concorrer sob essa condição, devem entregar ou encaminhar ao Cespe/UnB, via Sedex ou carta registrada com aviso de recebimento, uma cópia do CPF e do documento de identidade, bem como original ou cópia autenticada em cartório do laudo médico. A relação dos pedidos deferidos será divulgada no dia 24 de julho.
 
As vagas de técnico são para Brasília (32), Maranhão (2), Acre (1), Mato Grosso (1), Amazonas (1), Bahia (1), Pará (1), Pernambuco (1), Rondônia (1) e Roraima (1). As 66 para auditor federal de controle externo destinam-se às áreas de Auditoria Governamental (36) e de Tecnologia da Informação (30). As da primeira especialidade serão distribuídas da seguinte maneira: Brasília (29), Acre (2), Amazonas (1), Amapá (1), Mato Grosso (1), Pará (1) e Roraima (1). Para a área de TI, todas as vagas serão destinadas à capital federal.
 
Provas em agosto: candidatos cobram aplicação em todas as capitais
Os candidatos a técnicos do TCU farão as primeiras avaliações no dia 9 de agosto, aplicadas pela manhã e à tarde. As objetivas terão 50 itens de conhecimentos básicos - Língua Portuguesa, Direito Constitucional, Noções de Informática e Atualidades - e outros 50 de conhecimentos específicos - Direito Administrativo, Controle Externo, Execução Orçamentária Financeira e Noções de Administração. A prova discursiva terá duas questões, sendo uma para cada parte. Os candidatos serão ainda submetidos a uma peça de natureza técnica, de assuntos básicos.
 
Já os auditores serão submetidos ao exames em 16 de agosto, seguindo a mesma divisão de turnos. Serão aplicadas 200 questões objetivas, sendo 100 de conhecimentos gerais - Língua Portuguesa e Inglesa, Raciocínio Analítico, Matemática Financeira, Estatística, Controle Externo, Direito Constitucional, Administrativo, Civil, Processual Civil e Penal, Auditoria Governamental e Análise de Informações - e 100 itens de específicos, que variam de acordo com a especialidade.
 
Os aprovados na primeira etapa passarão ainda por um programa de formação que será ministrado apenas na cidade de Brasília. O curso terá duração mínima de 60 horas, e durante a sua realização, o candidato fará jus a auxílio financeiro, na forma da legislação vigente à época. Os concursos têm validade de dois anos, para técnico, e de seis meses para auditor, podendo ser prorrogados por igual período. A contratação é estatutária, com estabilidade.
 
A decisão de aplicar as provas objetivas e discursivas apenas nas capitais dos estados onde há oferta de vagas já repercute negativamente entre os candidatos nas redes sociais, que pedem que as avaliações sejam realizadas em todas as capitais do país. A determinação vai contra a discussão sobre o Projeto de Lei nº 2349/07, em discussão no Congresso Nacional, que dispõe sobre o fato dos concursos federais aplicarem provas em todas as capitais, desde que registrados ao menos 50 candidatos na localidade.
 
Cristiane Ortiz estuda para este concurso há dois anos e agora não tem certeza se conseguirá participar. “Não terá provas no meu estado e eu precisaria ir até Mato Grosso no dia da aplicação. Sairá muito caro e não contava com isso no meu planejamento financeiro”, diz. Outro candidato que critica essa decisão é Luiz Fernando Garcia, do Rio de Janeiro. “Não haverá prova em nenhuma cidade próxima ao Rio. É uma pena, realmente”, lamenta.
 
 
FONTE: FOLHA DIRIGIDA

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