12 de mar. de 2011

MOVIMENTO DOS ALUNOS GRADUANDOS EM ECONOMIA

Parabéns pelo movimento. Agora, não tenho dúvida que o objetivo será alcançado, pois, não basta negociar, O objetivo é creditar o dinheiro e as atividades voltar ao normal, afinal, estamos indo para a segunda quinzena de março e as atividades de orientação não voltaram.

Sem perder o foco (comentando o exposto pelo Secretário de Educação), devemos observar alguns detalhes.

No manifesto dos alunos http://altino.blogspot.com/2011/03/manifesto-dos-academicos-de-economia.html, o Secretário diz que está negociando um termo aditivo de um convênio que já expirou? Será que entendi mal? Será o “empurra, empurra”.

Bom, o convênio que conheço está em vigor até setembro de 2011.

Mas tudo bem, ele se corrige quando envia a nota explicativa http://altino.blogspot.com/2011/03/governo-mantera-curso-de-economia.html afinal, como bem lembra o Secretário, o convênio foi firmado em 21 de julho de 2006.

A pergunta é: Alguém assistiu aulas, palestras ou algo assim em 2006? O que houve?

Será que o dinheiro acabou pelo fato de estarem gastando desde 2006?

Afinal, qual o grande motivo de aditivar um convênio, que (quase dito pelo secretário) não foi cumprido pela UFAC.

Isso estava previsto na cláusula nove, porém, ainda não expuseram os reais motivos, pois, tem pessoas concluindo que houve desvio.

Para responder, só perguntando para quem executa o financeiro desse convênio.

Assim, é melhor pular essa parte.

É melhor encontrar outra solução, assim a culpa foi: “os alunos não concluíram o curso no período regular” – disse o secretário.

Melhor, ainda, não houve problemas: Existe professor agindo de má fé neste caso - disse o secretário”.

O que importa é que: O Governo do Estado do Acre, por intermédio da Secretaria de Estado de Educação, informa que concluiu os procedimentos de negociação dos parâmetros, prazos e valores necessários à celebração de Termo Aditivo ao Convênio firmado entre a SEE e a UFAC, para realização do Programa Especial de Bacharelado em Economia (PEBEC/UFAC).

Depois de negociado, acabou o problema? Alguém não está esquecendo de algo? Ou será que o problema foi a divulgação de tudo isso.

Então, acabem com o problema, parem de falar ou mesmo, de escrever!

A boa noticia é que foi aprovada uma proposta “preliminar” (não gosto desse nome), com um novo plano de trabalho apresentada à SEE pela UFAC, com novos prazos e valores necessários para viabilizar a continuidade de contratação de professores responsáveis por ministrar as disciplinas, em caráter de reoferta, aos alunos que ainda detém créditos a cumprir, assim como dos professores que farão orientação de monografias.

Mas, no ano passando isso já tinha sido afirmado e revisado. Precisa fazer isso todo os anos?

Reamente tem alguém agindo de má fé!

Aproveitando o espaço, diz o secretário, “Reafirmamos o compromisso adotado nos últimos 12 anos com a melhoria dos indicadores da educação no Estado do Acre, dentre os quais destaca-se a formação, em nível superior, de 9.600 professores da Rede Pública Estadual de Ensino, com recursos oriundos do Orçamento Geral do Estado, estendendo a oferta de vagas de nível superior aos municípios do interior do Acre, através da celebração de parcerias com diferentes instituições de ensino tais como a Universidade de Brasília – UnB, Universidade Aberta do Brasil e UFAC, como no caso Programa Especial de Bacharelado em Economia (PEBEC/UFAC)”.

Acalmen-se, não precisam promover revoltas, o governo resolve tudo. O detalhe é que os professores que farão orientação, ainda não receberam seus salários de fevereiro, e os alunos estão aguardando esses professores. Terá sido o carnaval?

Lembro que tem um programa (UFAC x Governo) conhecido como Programa de Zona Urbana que, após negociado, está aguardando assinatura há 30 dias. Somando-se esse prazo aos dias de carnaval, já totalizam mais de 30 dias.

Quando a assimetria, ela parece que não ocorreu, pois, todos (SEE e UFAC) esqueceram, que o valor do aditivo já havia sido negociado em 2010.

Não tenho dúvida que o “botar a boca no trombone” foi quem resolveu, ou melhor, amenizou o problema. Afinal, lembrem-se que o problema era a divulgação do problema.

A bem da verdade, numa negociação é necessário recorrer a publicidade ou mesmo divulgação dos fatos e, muitas vezes, aos blogs e jornais, como instrumentos para garantir tal recurso.

Ressaltamos, tal qual fizeram alguns alunos, que o cordenador pedagógico do curso e o diretor do centro de ciência juridicas e sociais aplicadas, acompanhado pelo coordenador curso, assumiram um papel que não era deles: negociador do convênio.

Contudo, se eles tivessem ido à mesa negociar desde o inicio (em 2006), é possível que esse problema não tenha ocorrido.

Enfim, sabemos que eles não executam esse orçamento, mas, já que colocaram a “cara à tapa” vão ter que esperar o “tapa” caso não acompanhem e garantam o cumprimento do objeto do convênio.

Por fim, tá faltando a palavra da Magnífica Reitora, pois, essa briga deveria ser entre “peixes grandes” e não entre a coordenação e o Secretário, pois, o mais fraco poderá sair “machucado”. Poucos atentaram para o sumiço da Reitora na questã (será que tem mais problemas?).


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