Delfim Netto, na Folha de S.Paulo, faz um
cotejo entre o crescimento do Brasil e do México. Ele analisa o porquê de a
agência de rating Standard & Poor's ter promovido o México em dezembro e
agora sugerir um rebaixamento tupiniquim. Do país da tequila, uma das causas
do sucesso seria a redução do poder dos oligopólios, enquanto por aqui a
preocupação se dá porque ninguém sabe se um segundo mandato será uma aposta
dobrada no que não funcionou satisfatoriamente, ou se haverá uma correção de
rumo. E alerta :
"Há uma lição na experiência mexicana que deveríamos introjetar : todo oligopólio legalmente protegido, como é o nosso setor de comunicações, torna-se preguiçoso no desenvolvimento tecnológico e contenta-se em explorar o consumidor indefeso. Forçar, por exemplo, como sugerem os interessados, a venda da TIM para os atuais operadores (com mais dinheiro do governo) seria um erro trágico, pelo qual pagaríamos em alguns anos."
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