25 de fev. de 2013

Tipos de Bens.


Em economia, costuma-se classificar os bens de acordo com o seu comportamento frente à variação de preços e renda.

Quando ocorre variação na renda, podemos classificar os bens em:

Bens normais: são aqueles cuja demanda aumenta quando a renda cresce.
Exemplo: o crescimento da renda dos trabalhadores provoca aumento da demanda por perfumes.
Bens inferiores: são aqueles cuja demanda diminui quando a renda cresce.

Exemplo: normalmente quando os bens atingem o fim do seu ciclo de vida passam a se comportar como bens inferiores. O televisor em preto e branco pode ser dado como exemplo. Com o surgimento do televisor em cores, mesmo o aumento de renda não foi capaz de aumentar a demanda por televisores em preto e branco, uma vez que ele representava uma tecnologia ultrapassada. A carne de segunda poderia ser um outro exemplo. Em geral, os bens de baixa qualidade possuem esse comportamento.

Quando a variação se dá em função do preço do bem, a classificação deles será: 

Bens complementares: são bens consumidos conjuntamente (exemplo: café é açúcar).
Exemplo: um aumento no preço do café tenderia a reduzir não só a sua quantidade demandada, mas também a do seu complementar, o açúcar.
Bens substitutos: são bens consumidos concorrentemente (exemplo: carne e frango).
Exemplo: um aumento no preço da carne tenderia a reduzir a sua quantidade demandada e aumentar a do seu substituto, o frango.
Bens comuns: são aqueles cuja quantidade demandada aumenta quando os preços diminuem. É a própria Lei da Demanda, que será
Exemplo: a maioria dos bens obedece a essa regra.
Bens de Giffen: são aqueles cuja quantidade demandada aumenta quando os preços aumentam.
Exemplo: são raros os exemplos de bens de Giffen. O pão para os consumidores de baixa renda pode ser considerado um bem de Giffen.
Comentário: Para os bens de Giffen, o efeito renda é muito superior ao efeito substituição.

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